Capela do Espírito Santo

Edifício religioso de época moderna situada no Largo do Espírito Santo.

Monumento composto por dois corpos, um assumindo ser a nave e o outro a capela-mor. Orientada de nascente para poente, construida em granito e xisto da região, possiu duas portas, uma virada a poente (principal) e outra a sul.
Na capela-mor existem duas frestas orientadas a sul e a norte.
A porta principal possui esculpido uma pomba e uma vieira, elementos muito ligados ao culto do espírito santo, em associção a pequenos vegetais. A rematar a fonteira existe uma cruz simples.
A passagem da nave para a capela-mor é feita sob um arco ogival chanfrado.
O altar é simples e singelo, constítuido por talha que em tempos foi dourada.
Tem um pequeno pulpito em granito, ornamentado com uma flor de liz e uma cruz, o acesso é feito por uma pequena escadaria em granito.
Possui também uma pequena pia de água benta reaproveitada de uma coluna romana em granito.
O chão é forrado a granito e o tecto a madeira.

Poldras

São 43 pedras talhadas em forma de paralelepipedo que estão cravadas no leito do rio Ponsul, ao alto, em linha quase recta e afastadas de modo a permitirem a circulação de peões, a passo largo, de uma para a outra margem. A grande maioria destas pedras são reaproveitadas de materiais romanos. Entre as poldras e a porta sul corria uma via lageada. Em relação as poldras pode-se quase garantir que são posteriores a 1758, pois o padre Joaquim Martinho ao descrever o rio nao as descreve, apenas menciona a ponte, os moinhos e os açudes.