domingo, 14 de dezembro de 2008

Necrópole II

Localizada no Chãozinho do Espirito Santo.
De época Romana/Medieval.
A alguma profundidade existem túmulos escavados na rocha, segundo informações do proprientario este espaço foi escavado por Fernando de Almeida.
Da escavação resultou o achado de uma moeda de prata, no fundo de uma das sepulturas. Da moeda não se possui qualquer informação.
Posteriormente os túmulos foram aterrados. À superficie restam visíveis fragmentos de cerâmica das épocas mencionadas.

fonte: Casta Arqueológica de Idanha-a-Velha, de Joaquim M. B. Santos

sábado, 9 de agosto de 2008

Museu Lapidar Egeditano


Situada no Chão do Espírito Santo, é um edifício religioso de época medieval.
Capela de origem românica. No princípio do século passado estava em ruínas. Para colmatar tal situação o morgado João dos Reis Leitão Marrocos mandou restaura-la para que servisse de deposito ás espécies arqueológicas, em especial epigráficas, que iam aparecendo e evitar o sei envio, como era usual, para os museus de Lisboa ou de Castelo Branco. Tal restauro foi feito em 1929 e o edifício foi bap0tizado como Museu Lapidar Egeditano.
Do imóvel original resta parte das paredes e o arco da entrada. Era orago a S. Sebastião embora Félix Alves Pereira atribua o orago a S. António, talvez por confusão.
Actualmente este edifício encontra-se fechado e ao abandono.

Praga em Idanha-a-Velha



Sim é verdade depois das 10 pragas do Egipto a 11ª chegou a Idanha-a-Velha, mas é uma praga muito especial, não é de gafanhotos nem de areia nem de algo do género mas sim de ferrugem, sim leram bem, FERRUGEM.
Por toda a aldeia estão espalhados uns estranhos objectos de forma rectangular e de paralelepípedo completamente ENFERRUJADOS.
Por vezes estamos a tirar uma fotografia a um monumento ou uma paisagem e adivinhem o k aparece!? Sim é verdade uma daquelas coisas esquisitas cheia de FERRUGEM para nos estragar a fotografia.
Só mesmo aqui!!!!!!!



Necrópole

Situada na tapada da eira de época romana/medieval.
Cemitério composto por 35 sepulturas de vários tipos, e ao que parece, de diversas épocas. Da planta fornecida por Fernando de Almeida algumas já não são visíveis e outras estão mal preservadas.
Em 1988, no decurso de trabalhos para fornecimento de água e esgotos a Idanha-a-Velha uma retroescavadora pôs a descoberto acidentalmente, em local próximo deste cemitério, sepulturas de incineração. Dada a importância do achado o ex-IPPc efectuou uma intervenção de emergência, da qual resultou a identificação de duas sepulturas de incineração, que deram como espólio peças de terra sigillata, cerâmica comum, vidros e grande quantidade de ossos calcinados.

Muralhas




É uma estrutura defensiva de época romana/medieval/moderna.
Possuem cerca de 750 metros de extensão, e alguns torreões semicirculares e quadrangulares, uns mais visíveis que outros.
Restam duas portas de data incerta, provavelmente pós-romanos.
Das muralhas de Idanha-a-Velha foram retirados (“pilhados”) todo o género de materiais romanos e medievais, desde simples pedras afeiçoadas a lápides e até um túmulo tipo arca.

Poço

No topo norte da Rua de Guimarães existe um poço que se encontra completamente tapado por paredes e coberturas de granito.
A sua cobertura na sua parte dianteira é a que chama mais a atenção tendo a forma de portão clássico triangular.

Edifício civil


Situado na Rua de Guimarães é de época moderna.
Neste edifício funcionou a câmara Municipal de Idanha-a-Velha, até à sua extinção, e posteriormente a escola primária até outra ser construída nos anos 50, actualmente está lá estabelecido o centro de convívio.
No 1º andar funcionou o órgão autárquico e no rés-do-chão a cadeia, segundo sugere uma janela com vestígios de ter tido grades como o comprova os encaixes existentes.
O acesso ao 1º andar faz-se por um balcão típico, exteriormente.
Possui uma porta e uma janela datáveis do séc. XVI.
Na parede exterior possui uma pedra com a cruz da Ordem de Cristo esculpida e outra inculpida.
Na janela da cadeia esta gravado, sumidamente, um cruzeiro.

domingo, 27 de julho de 2008

"Sé Catedral"













Edíficio religioso e anexos da época romana/medieval/moderna.
Monumento aglutinador da passagem de vários povos na Egitânia possuindo de todos eles vestigios, em maior ou menos percentagem.
Possui seis portas de várias épocas sendo de destacar pelo seu trabalhado duas quinhentistas uma delas na fachada norte de aspecto gótico com arestas biseladas, a outra, igualmente gótica, também de arestas biseladas e com gablete. Entre o gablete e o arco possui estruturas em relevo de Cristo Crucificado, a esfera armilar e as quinas coroadas. Esta porta encontra-se virada a poente. Nesta face existe mais uma porta. Na face norte existe outra porta, singela. Na face sul tem duas portas, uma singela e outra composta por silhares rusticos, num dos quais existe uma ara dedicada a Juno.
Possui campanário para dois sino que foram retirados há mais de 100 anos.
O seu interior é composto por três naves, dividida por duas fiadas de fortes colunas. Junto à parede oeste encontra-se uma cisterna que ao ser desentulhada revelou abundante espólio romano e medieval, guardado no Museu de Castelo Branco. Uma capela possui um esgrafitado de 1593 que representa a coroação de nossa senhora pelos anjos, como sua rainha. Noutros locais existem restos de frescos representando o calvário, S. António, S. Bartolomeu com o diabo aos pés e outros motivos em muito mau estado de conservação.
Antes da contrução do actual cemotério as ruínas da Sé foram aproveitadas para essa função, fá que o edíficio se encontrava em ruína avançada e sem telhado desde meados do séc. XIX, sendo restaurada pela primeira vez nos anos 50 por Fernando de Almeida com o apoio de Fundação Calouste Gulbenkian e Centro de Estudos de Etnologia Peninsular.
No esterior da Sé existe, encostado à parede sul, um batistério visigodo, e a norte um outro batistério paleo-cristão encontrado nas escavações mais recentes em 2000/2001.
A esmo existem inúmeras ruínas de dificil datação e interpretação que se teima ser o paço dos bispos. No entanto, tal não deverá corresponder à verdade. Na face virada a nascente existe uma inscrição romana em posição invertida:"C. CANTIO MODES (TO) / C. CANTIUS / MODESTINUS. PAT (RI) ".
A muralha delimita as ruinas a sul e poente possuindo neste trecho a porta sul, ou Ponsul, e uma poterna.