sábado, 9 de agosto de 2008

Museu Lapidar Egeditano


Situada no Chão do Espírito Santo, é um edifício religioso de época medieval.
Capela de origem românica. No princípio do século passado estava em ruínas. Para colmatar tal situação o morgado João dos Reis Leitão Marrocos mandou restaura-la para que servisse de deposito ás espécies arqueológicas, em especial epigráficas, que iam aparecendo e evitar o sei envio, como era usual, para os museus de Lisboa ou de Castelo Branco. Tal restauro foi feito em 1929 e o edifício foi bap0tizado como Museu Lapidar Egeditano.
Do imóvel original resta parte das paredes e o arco da entrada. Era orago a S. Sebastião embora Félix Alves Pereira atribua o orago a S. António, talvez por confusão.
Actualmente este edifício encontra-se fechado e ao abandono.

Praga em Idanha-a-Velha



Sim é verdade depois das 10 pragas do Egipto a 11ª chegou a Idanha-a-Velha, mas é uma praga muito especial, não é de gafanhotos nem de areia nem de algo do género mas sim de ferrugem, sim leram bem, FERRUGEM.
Por toda a aldeia estão espalhados uns estranhos objectos de forma rectangular e de paralelepípedo completamente ENFERRUJADOS.
Por vezes estamos a tirar uma fotografia a um monumento ou uma paisagem e adivinhem o k aparece!? Sim é verdade uma daquelas coisas esquisitas cheia de FERRUGEM para nos estragar a fotografia.
Só mesmo aqui!!!!!!!



Necrópole

Situada na tapada da eira de época romana/medieval.
Cemitério composto por 35 sepulturas de vários tipos, e ao que parece, de diversas épocas. Da planta fornecida por Fernando de Almeida algumas já não são visíveis e outras estão mal preservadas.
Em 1988, no decurso de trabalhos para fornecimento de água e esgotos a Idanha-a-Velha uma retroescavadora pôs a descoberto acidentalmente, em local próximo deste cemitério, sepulturas de incineração. Dada a importância do achado o ex-IPPc efectuou uma intervenção de emergência, da qual resultou a identificação de duas sepulturas de incineração, que deram como espólio peças de terra sigillata, cerâmica comum, vidros e grande quantidade de ossos calcinados.

Muralhas




É uma estrutura defensiva de época romana/medieval/moderna.
Possuem cerca de 750 metros de extensão, e alguns torreões semicirculares e quadrangulares, uns mais visíveis que outros.
Restam duas portas de data incerta, provavelmente pós-romanos.
Das muralhas de Idanha-a-Velha foram retirados (“pilhados”) todo o género de materiais romanos e medievais, desde simples pedras afeiçoadas a lápides e até um túmulo tipo arca.

Poço

No topo norte da Rua de Guimarães existe um poço que se encontra completamente tapado por paredes e coberturas de granito.
A sua cobertura na sua parte dianteira é a que chama mais a atenção tendo a forma de portão clássico triangular.

Edifício civil


Situado na Rua de Guimarães é de época moderna.
Neste edifício funcionou a câmara Municipal de Idanha-a-Velha, até à sua extinção, e posteriormente a escola primária até outra ser construída nos anos 50, actualmente está lá estabelecido o centro de convívio.
No 1º andar funcionou o órgão autárquico e no rés-do-chão a cadeia, segundo sugere uma janela com vestígios de ter tido grades como o comprova os encaixes existentes.
O acesso ao 1º andar faz-se por um balcão típico, exteriormente.
Possui uma porta e uma janela datáveis do séc. XVI.
Na parede exterior possui uma pedra com a cruz da Ordem de Cristo esculpida e outra inculpida.
Na janela da cadeia esta gravado, sumidamente, um cruzeiro.